Saturday, October 23, 2004

Hallellujah, rejoice brothers!

Penso que a questão menos pertinente e discutida do nosso tempo se prenderá com o porquê da adoração a Joshua. Vale a pena, pois, intoduzir alguns instrumentos para que todas as zero mil zerocentas e zerenta e zero pessoas que circadianamente consultam esse miserável manual de culto que é este blog se possam munir de pontos de partida para enveredarem por tão improdutiva discussão.
Ora bem. Como já foi provado, por exemplo, aqui, Joshua de facto existe. Por isso será óbvio que, mais cedo ou mais tarde, todos os infiéis acabem por sucumbir a um inferno de angústia e flagelo que muito possivelmente não ficaria aquém de duas horas de Física com o prof. Jaime. Tal calvário de mortificação submeteria, pois, as suas vítimas a dores e tormentos inimagináveis, apenas como entrada da sua descrença. As restantes prestações passariam por ser atado a uma cadeira estilo Clockwork Orange a contemplar o Sic 10 Horas todo o santo dia até ao dia do Juízo Final. Por exemplo.
Como certamente já se fez notar, nada de jeito foi aqui escrito neste post. Claro está que isto tudo não passa de uma acumulação de léxicos desconexos. Mas como ninguém lê, bem me estou marimbando.

*

Noutro dia dei por mim a meditar acerca da natureza do pior emprego do mundo. Cheguei à brilhante conclusão que tomar conta de um idoso decadente, de preferência daqueles incontinentes e com Alzheimer (aquele alemão que deixa as velhinhas todas malucas). Principalmente, claro está, se se desse o infeliz acaso de o nome de tal idoso ser aleatoriamente José Castelo Branco. Imaginem o homem com 105 anos e Alzheimer. Ao mesmo tempo que ouvíamos as histórias da sua juventude (Joshua nos valha, que nojo), tinhamos que berrar (ai a surdez da idade...) um carinhoso "não, obrigado, eu não vou por esses lados" de 10 em 10 minutos. Ora bem, já dizia S. Mateus: cada um que guarde os seus.


Ide-vos todos foder; palavra do Senhor.

Monday, October 11, 2004

Bambus

Ora a prova que Joshua exite é que me proporciona momentos de gáudio extremo em simultâneo com momentos de iluminação.

Convenhamos. Após uma investigação conjunta RTP/EXPRESSO/CATÓLICA/PROTESTANTE/GINJAS posso confirmar que existe um doutor aleatório na minha praxe que é hilariante. Em menos de meio cagagésimo de segundo, consegue não só falar (sob o âmbito da National Praxis Society) como aleatoriamente interligar lodo tão variado como a vida sexual dos bambus, dos pandas e dos banbis (que são uma praga da sociedade), dos dinossauros divorciados (que atravessaram desfiladeiros dentro de tupperwares) e das girafas malhadas.

E ainda duvidam da existência de Joshua.

Ide-vos todos fodr; palavra do Senhor.

Sunday, October 10, 2004

Duas cabras paneleiras

Dois mancebos absolutamente inúteis, é o que vos digo. Ainda melhor: duas putas cujo nível de importância para a sociedade em geral é a mesma que tem um relatório sobre o desenvolvimento da criação de palmito russo para os gajos da NASA. Atestada e comprovadamente, dois paneleiros (segundo Jorge Amado, dois chibungos) que só cá andam a consumir o oxigénio dos outros. Falo, claramente, dois dois senhores que por cá arrolam aleivosias de quando em vez.

Um, faz de mim uma drogada já no jardim de infância, ainda hei-de perceber onde é que ele foi buscar a ideia do Charro da Verdade. Outro, diz que estou entre um e outro pastor, segundo a ordem Grande Rabilóide Lamelas - Cachucha - Grande Rabilóide Ginjas, em ordem crescente de perfeição. Ora tanto uma bicha como outra estão absolutamente erradas. Estes dois paneleiros têm a mania, mas a verdade é que a Filha do Senhor é esta que s'assina e, portanto, única sabedora legítima da genealogia joshuana. Temos pena.

A genealogia é, portanto, esta:

(a genealogia de Joshua deve ser acompanhada daquela música que dá no "Preço Certo" quando eles estão a apresentar a Montra Final. O Fernando Mendes é dispensável.)


Joshua ---> Cachucha.


Todos os restantes são derivações da perfeição cachuchiana. Em Pinto da Costa - o espírito de liderança, em Mourinho - o charme altivo, em Álvaro Cunhal - o espírito revolucionário, em Britney Spears - hã... nada, etc.

Sou quem sabeis, a Filha do Senhor.


Wednesday, October 06, 2004

O António dos Colhões

Convém adendar prontamente que a geneologia de Joshua proposta por André Lamelas é tão correcta como, vá lá, eufemizemos, um pudim de merda com topping de escarro fermentado é agradável ao paladar. Como a multidão leitora deste blog rapidamente conclui, tal elocobração não passa de um by-product da mente incestuosa desse grande senhor. A administração deste blog (eu) lamenta profundamente o sucedido e promete aos leitores que fará absolutamente nada o menos rápido possível para remediar o sucedido.
A correcta genealogia de Joshua (com as respectivas flutuações no que respeita a graus de accuracy, tendo em conta que já tinham ido 5 contos de erva quando Joshua me contou isto) será pois:

. Joshua não aparece do nada, pois Joshua sempre existiu
. Joshua não cria absolutamente nada pois ainda tem montes de droga pa gastar
. Acaba-se a droga e Joshua prontamente cria montes dela pa fumar, e constata a enorme quantidade de calos ganhados nessa operação.
. Joshua chega à conclusão que haviam era de haver escravos para cultivar a droga para ele, e cria ora portantos o mundo e os animais e as couves e os humanos e essas rotices.
. Postumamente, Joshua gera André Lamelas para ser o pastor do rebanho humano.
. Joshua, vendo que Lamelas só faz merda, baseia-se nele como rascunho e cria então Cachucha, uma versão aperfeiçoada de Lamelas, bem mais máscula, para o ajudar a pastorear os humanos.
. Joshua, vendo que Lamelas e Cachucha só fazem merda, baseia-se neles como rascunhos e plim faz Júlio, para os enrabar nas horas livres e os pastorear.
. E prontos.
. Fim.

*

Hoje os 3 grandes deste blog encontravam-se na rua (versão não censurada: Júlio tinha acabado de lhes comer o cú) quando por eles se cruza um indivíduo dos seus 170 anos. Logo profícua dissertação se sucede, acerca de algo que não me lembro. A certa altura, a conversa evoluiu para isto:

idoso respeitável de chapéu à cowboy munido de passe da terceira idade pa foder quem precisa de lugar nos autocarros (IRDCACMDPDTIPFQPDLNA)(*) - Mas não se fiem na lógica aristotélica, pois isso não é de confiança!
Eu - Pois, realmente tem razão. Sou mais fiel à lógica de Wittgenstein.
IRDCACMDPDTIPFQPDLNA - Pois, exacto, E=mc^2, claro.

E andamos nisto.

*

Plim.
(*) copyright Nuno Polónia
Nuno Polónia é, juntamente comigo e André Lamelas, um membro da equipa de I&D do Casa Pia Trading Card Came, um projecto nunca realizado (até agora) acerca do qual algo será dito aqui postumamente. Não queria referir o seu nome, mas, bem, todos sabemos, amor et tussis non celantur.
Plim.


Ide-vos todos foder; palavra do Senhor.